Hoje estive um bocadinho à conversa com a equipa das Manhãs da Antena 3, [podem ouvir aqui, a partir das 2h47] a propósito do Middle Name Pride Day, que é como quem diz, Dia de maldizer o outro nome que os meus pais me escolheram e que não serve para nada... Não tocamos neste ponto, mas acho que vale a pena deixar registado que, nesse aspecto, as mulheres têm mesmo mais razão de queixa do que os homens, porque as combinações usadas nos rapazes tendem a ser mais clássicas e os segundos nomes masculinos não passavam muito de Miguel, Filipe, Jorge, André, que são nomes que, apesar de tudo, continuam a ser bastante populares nos dias de hoje, enquanto que muitas mulheres da década de 80 e 90 acabaram por receber segundos nomes mais modernos, que caíram rapidamente em desuso, o que faz acentuar a ideia de que não eram nomes lá muito bonitos.
Escrevi mais sobre isso aqui, no post Geração de 80 em Polvorosa e continuo a achar que, apesar de tudo, é preciso enquadrar essas escolhas no momento que se vivia e, sobretudo, devemos lembrar-nos que, no fundo, todas as gerações sentem esse desconforto, porque os nomes vão deixando de parecer frescos e o que soa mesmo bem são os nomes do momento!
Vocês têm dois nomes? Sentem-se confortáveis com a combinação ou já ponderaram processar os vossos pais? 😇
Nasci na década de 90 e chamo-me Ana Filipa. Considero-me uma sortuda! Há quem me trate por Ana e quem me trate por Filipa, por isso não acho que nenhum deles seja "enche chouriços".
ResponderEliminarO único senão é haver tanta gente que diga "Felipa", razão pela qual me apresento mais vezes pelo primeiro nome.
Chamo-me Miriam Raquel e enquanto adoro o meu primeiro nome odeio a conjugação. Apesar de Miriam ser um nome complicado de dizer/perceber (tendo alguns casos "engraçados" de más percepções ) sempre gostei dele. No entanto, esta conjugação é tão forte, tão pesada que já equacionei mudar o nome apenas para Miriam :)
ResponderEliminarÀ conta disto, e caso o pai o permita , gostava que os meus filhos tivessem apenas um nome próprio .
O nome da minha irmã é marlene patrícia. Razão pela qual que quando nasci ela não permitiu que tivesse segundo nome ahah ela odeia a conjunção.
ResponderEliminarAdoro nomes compostos e não abdico deles. Do meu nome não tenho queixa nenhuma, é composto e sempre fui tratada pelos 2 nomes. Na escola sempre fui conhecida pelo primeiro nome, o srgundo nome ficou para a família e amigos. Nunca senti estranheza. E nunca me atrapalhou.
ResponderEliminarEmbora faça parte da geração de 80 os meus pais decidiram dar apenas um nome aos filhos. Sempre gostei muito do meu nome, Miriam, mas confesso que sempre senti pena por toda a gente ter a possibilidade de escolher um dos dois nomes e eu não :)
ResponderEliminarAssim, dei ás minhas filhas 2 nomes e espero que daqui a uns anos não me odeiem pela escolha de algum dos nomes:
Maia Sofia
E
Melina Paz
Que lindos ❤️
EliminarSandra Manuela.
ResponderEliminarDurante muito tempo detestei o Manuela. E mesmo o Sandra demorou para aceitar. Hoje já gosto de Sandra, já me "habituei" ao Manuela mas continuo a não gostar nada deste segundo nome. Ainda por cima escolhido assim, à toa, sem haver um carinho ou significado que motivasse ir buscar este Manuela. No entanto, safei-me de ser Sandra Rosa, que seria bem pior. E Sandra Maria, pois embora adore Maria, não gosto nada desta combinação.
Por fim, este "odiozinho" faz com que Manuel e Manuela sejam aqueles nomes que jamais poria a um filho. E Manuel está tão na moda, meu Deus, não gosto mesmo nada!
Mas pronto. É o que é. Viva a alegria dos nomes dos anos 80! 🥳
Manifestei várias vezes todo o meu desagrado pelos 2nomes que os meus pais me deram, coitados, estavam convencidos que era a melhor escolha do mundo :))) fico contente porque os meus filhos gostam dos nomes que lhes dei, só um, normais, bonitos, sem modas, intemporais :)
ResponderEliminarLuísa Rafaela. O meu pai escolheu Luísa por ser o nome da minha avó paterna e Rafaela porque a minha mãe só se lembrava de nomes com R: Rafaela, Renata e Raquel. Identifico-me IMENSO com o nome Luísa mas Rafaela nem um pouco, nem me chamam pelo segundo nome. No entanto, segundo me disseram, antes de ter entrado na pré era ao contrário - era conhecida por Rafaela. Apesar de achar uma combinação muito infeliz e de a minha mãe já me ter dado mais do que permissão para retirar o nome, acho que já faz parte de mim e só me dá mais vontade e prazer de encontrar compostos perfeitos para os meus filhos. Há uma coisa que gosto imenso em nomes compostos: temos uma escolha. Quando nascemos, os nossos pais escolhem o nosso nome - decidem por nós. Quando crescemos, sempre podemos escolher um invés do outro e é essa a grande razão de querer dar um nome composto aos meus filhos - dar-lhes uma escolha.
ResponderEliminarSofro desse flagelo e recuso-me a aceitar o meu segundo nome. Não me identifico, nem sequer associo sendo meu quando o oiço. Apesar disso, não tenho nada contra os segundos nomes desde que seja uma combinação harmoniosa... No entanto preferia que os meus filhos só tivessem um nome, mas o pai não vai na minha conversa.
ResponderEliminarBárbara
Sou da geração 90 e só tenho um nome próprio, Sílvia. Sempre fui a única nas turmas a ter apenas um nome. Quando me perguntavam "és Sílvia quê?" E eu respondia que era apenas Sílvia, notava uma certa admiração das pessoas, algumas até desconfiavam. Em pré adolescente/adolescente não gostava do meu nome pois as Sílvia's que conhecia eram mais velhas e eu não tinha um nom da moda. Não era Ana, Andreia, Filipa, Joana... Hoje, agradeço por não ter esses nomes porque não me identifico com eles. Consoante fui crescendo fui aceitando o meu nome e hoje já gosto. Não adoro é certo mas já gosto. Aos meus filhos, escolhi apenas um nome.
ResponderEliminarSou de 97, tenho 2 nomes próprios e um apelido bastante invulgar. Assim, sempre fui tratada por 3 nomes diferentes! A família trata-me pelo primeiro nome, alguns amigos também, outros tratam pelo segundo e outros tantos pelo apelido! É uma grande mistura mas até acho piada.
ResponderEliminarJá agora, Filipa, a minha avó chama-se Perpétua e sempre detestou o nome, ainda hoje culpa o pai por tal escolha. Achei graça à referência ahah
Quanto às tendências, fico feliz pelo regresso dos meus querido nomes retro, só espero que não abusem na utilização das perolazinhas que já tenho escolhidas!
E sobre o comentário que fala da forma como as pessoas dizem o nome Filipa/Filipe, eu admito, não consigo dizer o nome pronunciando o "i" se não for em esforço. Peço desculpa, mas é mais forte que eu! Sou da margem sul de Lisboa e vim viver mais para norte e um dos meus melhores amigos, que é de cá, vive a dar-me na cabeça por nunca dizer o nome dele corretamente.
Eu sou Joana Francisca. Gosto. A minha família trata-me por fófí, os meus amigos por Xi (de Francisca-Xica-Xi), o meu marido por Xizinha. No trabalho sou a Joana mas às vezes é estranho para mim, como se estivessem a chamar outra pessoa :D Nunca quis dar segundo nome aos miúdos, mas quando nos decidimos por Matias achámos que 'pedia'. Ficou Matias José, acho que não compromete ninguém. À Gabriela queria chamar Gabriela Jasmim mas foi vetanço máximo cá em casa, por isso ficou só com um.
ResponderEliminarAcho que depende do segundo nome. Já vi combinações estranhas ou que não me soam bem, mas também já vi combinações lindíssimas que enriquecem o primeiro nome. No geral são mais os que não gosto, confesso, mas mais porque não aprecio os nomes normalmente usados para segundo nome.
Adoro o seu nome, Joana Francisca é lindíssimo
EliminarSou de 88 e tenho 4 irmãs mais velhas, duas dos anos 70 e duas dos anos 80. Todas temos nomes não tradicionais, e todas temos segundo nome, à excepção da 2a irmã.
ResponderEliminarA irmã mais velha, chegou a usar o segundo nome, sobretudo online, e existem familiares que a tratam pelo composto.
A 2a quando era criança e adolescente, tinha um enorme desgosto em ser a única das irmãs com apenas um nome, chegou mesmo a pedir aos nossos pais para o alterar. Na altura era muito complicado fazê-lo, e tinham inclusivamente de apresentar um relatório psicológico, então ficou assim, só com um nome. Hoje agradece por isso! É a única que está totalmente satisfeita com o nome que tem.
A 3a tem como segundo nome Filipa, e como esse é um segundo nome muito comum, não a afectou muito, mas nunca o usa. Preferia não o ter.
A 4a tem como segundo nome o nome da nossa mãe. Peca apenas por ser de um estilo completamente diferente do primeiro. Também nunca o usa.
Já o meu, é completamente original! Nunca conheci, nem ouvi falar de ninguém com esse nome: Marlise. Quando era criança adorava-o, mas rapidamente mudei de ideias. Preferia não o ter, até porque é tão incomum, que muitas vezes tenho de o soletrar...
A ideia inicial dos meus pais era chamar-me Milena. Como não foi aceite, isto em 1981, o mais parecido permitido é Milene. Então tiveram a brilhante ideia de colocar Milene Filipa. Adoro Filipa e é o nome pelo qual a família me trata. Os amigos e restante comunidade, chamam-me Milene. Já consigo aceitar, mas durante anos detestei, porque o meu nome era na realidade "Milene com E no fim". Até aos meus 20 não conheci nenhuma. E perguntava porque raio me puseram Milene se só me chamam Filipa (ou Flipa). Aos meus filhos, optei por colocar apenas 1, simples, curtos, sem confusões: Alice, Matias e Luísa.
ResponderEliminarNa generalidade, não gosto de nomes compostos, apenas Maria antes de alguns (Inês, Leonor, Luísa).
A pronunciação de Filipa vs Felipa não me faz diferença nenhuma, mas pelos vistos é mesmo uma "questão", porque não imaginam a quantidade de gente que reagiu a isso e o tema foi alvo de grande debate no meu Whatsapp! :)
ResponderEliminareu também sou uma ana filipa e n gosto que me tratem por "felipa" será que é assim tão difícil pronunnciar o "I" neste nome. faço questão de dizer FILIPA
EliminarSó tenho um nome próprio.
ResponderEliminarNão gosto de nomes compostos.
Sou de 77 e na escola sempre fui a única com apenas um nome (até era considerado "estranha")!
Os meus filhos só têm um nome, o meu marido tem dois nomes e detesta o seu segundo nome por isso nunca foi uma hipótese pôr dois nomes aos nossos filhos!
Sou da década de 80 e também tive direito a dois nomes. Gosto de ambos (mais do primeiro do que do segundo), apesar de achar a combinação infeliz.
ResponderEliminarO primeiro nome foi escolha dos pais e o segundo escolha dos padrinhos. No final ficou Soraia Vanessa, sendo que todos me tratam por Soraia (diria até que são poucas as pessoas que conhecem o meu segundo nome).
Sou dos finais dos anos 80. Detesto o meu primeiro nome, mas gosto do segundo: Carina Alexandra.
ResponderEliminarCheguei até a perguntar à minha mãe porque me deu um nome "pimba" :)
No entanto, nunca consegui que me chamassem pelo segundo nome.