Quando em 2010 nasceu o pequeno Max, filho do ator Pedro Lima e da mulher, Anna Westerlund, não fiquei muito impressionada, apesar de a escolha ter feito todo o sentido, já que pretendiam um nome curto, que funcionasse em português e sueco e que combinasse com os nomes das filhas do casal, Emma e Mia. Na altura, não conseguia dissociar Max de Maximiano ou Maximino, mas hoje olho para o nome com mais agrado, apenas porque entretanto me apaixonei por Máxima, que também deriva do Latim maximus e significa "a maior".
Não tenho grandes explicações para esta paixão, para além de que me remete para o Império Romano e para vestidos de corte império. Aliás, seria bem mais fácil apresentar razões para não gostar - trata-se de um substantivo e de um adjectivo usados frequentemente e são de prever inúmeras brincadeiras com os seus antónimos Mínima e Mini - mas, apesar de tudo, gosto da sonoridade e gosto da grafia. E gosto de o encontrar nos registos antigos, misturado com nomes que são hoje populares: