Delfim deriva do latim Delphinus e significa Golfinho. Popularizou-se como nome próprio por ser o título dos filhos primogénitos dos reis de França - o Dauphin de Viennois. Por extensão, a esposa do herdeiro ao trono era conhecida como a Delfina [que depois dá origem à versão masculina Delfino].
Delfim teria tudo para ser popular hoje: partilha a terminação do n.º 3 do ranking, Martim, começa por D, que é apenas a letra mais popular entre os 50 nomes mais usados em 2013 [Daniel, David, Diego, Dinis, Diogo e Duarte] e tem o som "el", tal como seis outros nomes do top 50.
Todavia, sabemos que nada disto ajuda se o nome não for apelativo e, infelizmente, Delfim foi apenas registado cinco vezes durante o ano passado. O que não significa, ainda assim, que não é usável. Para mim, é um nome fofo - não está na minha lista de nomes favoritos, mas considero-o bonito!
Realisticamente, devem existir pouco mais de 50 nomes masculinos portugueses que conseguem ser consensuais. E destes 50, 25 tiveram mais de 500 registos em 2013. Sinceramente, acho uma tarefa mesmo muito complicada escolher um nome para um menino, especialmente se nos importamos minimamente com as opiniões de terceiros. Por um lado, existe uma enorme rejeição a nomes "modernos"; por outro, também não queremos nomes que caíram em desuso [até porque se deixaram de se usar, por algum motivo será]; risque-se da lista os nomes dos anos 50 a 80, alguns dos anos 90 e, vai-se a ver, já percorremos a lista de A a Z três ou quatro vezes e começamos a achar que não vale mesmo a pena tentar inventar a roda... Haja persistência!