Hoje trago-vos um tema que creio que ainda não abordei aqui no blog, mas que não me parece nada descabido. Há uns tempos, conversei com um pai que não estava seguro da escolha do nome para o segundo filho, fruto de uma nova relação, porque, segundo ele, ao dizer os nomes em voz alta, parecia que tinha um filho de 7 anos e outro de 70.
Bem, eu tenho uma rubrica no blog chamada Pares Perfeitos, por isso não vou agora dizer que, aos meus olhos, isso não faz sentido nenhum, mas creio que, face às novas dinâmicas familiares, há coisas que não devemos valorizar e esta é uma delas. Contudo, eu falo como mulher e há muito que vos digo que sinto que as mulheres têm mais poder na hora da escolha de um nome do que o homem. Mas também não sei até que ponto é justo trazer para cima da mesa o gosto do cônjuge anterior, certo?
Acima de tudo, acho que o nome tem de ser escolhido em conjunto pelos dois progenitores, mesmo que isso implique alguma cedência de parte a parte. E com tantos nomes bonitos à nossa disposição, não acho impossível chegar a um meio-termo!
Passaram pelo mesmo? Conhecem casos semelhantes? Acham que faz sentido pensar neste tipo de harmonia quando falamos de filhos de mães ou pais diferentes?
Interessante. Não conheço ninguém nessa situação mas vou passando para ver os comentários pois fiquei curiosa.
ResponderEliminarÉ um tema interessante. Acho que o facto de o nome nome ser escolhido pelos dois progenitores deve vir antes da referida harmonia. Um caso de uma figura pública é o do José Raposo: Miguel e Ricardo do primeiro casamento e Lua do segundo. Mas lá está, na minha opinião os pais é que devem escolher sem ter de seguir um determinado estilo porque há filhos de um casamento anterior. Bjs e parabéns pelo seu trabalho. TM
ResponderEliminarConheço dois casos, um recente e um muito antigo!
ResponderEliminarNo caso recente, do primeiro casamento nasceram um Eduardo, um Miguel e uma Sofia e no segundo casamento, do pai, há uma Amália e um Gastão. Os nomes não têm nada a ver: os do primeiro casamento são mais tradicionais, simples e comuns e os do segundo casamento são mais invulgares e especiais (e mais do meu agrado).
O caso antigo é sobre o bisavô de uma amiga da minha mãe, que se chamava Júlio e no primeiro casamento teve um Júlio e uma Julieta, enquanto do segundo casamento teve um Abeilarde, uma Hermengarda e outros nomes muito esquisitos de que não me lembro.
Não acho problemático os nomes entre os casamentos não combinarem, acho que até é engraçado e faz sentido, é uma família diferente. Claro que a situação se empresta a leituras sobre quem tem mais influência na escolha dos nomes dos filhos - por exemplo, no segundo caso eu imaginei logo que a primeira mulher era submissa por darem aos filhos nomes que são variantes do nome do pai, e pode-se imaginar que os nomes invulgares no segundo casamento (que na verdade acontecem nos dois casos que contei!) estão associados a uma libertação de convenções sociais, por exemplo. Mas também acho que é muito difícil deduzir alguma coisa com base nos nomes, porque não conheço bem as pessoas e não faço ideia quais as motivações. E mesmo a leitura "ah claramente a primeira mulher e a segunda mulher tinham gostos muito diferentes" pode ser errada, porque os gostos do marido podem ter mudado entretanto, ou podem mudar consoante a relação, o que não é falta de personalidade ou de opinião, é só uma consequência do desenvolvimento pessoal.
Acho que se possível era bom ter uma coerência entre os nomes das crianças, pelo menos tentar que não sejam tão estranhamente diferentes. Embora seja difícil pois os pais tem direito a escolher um nome que lhes agrade sem estarem condicionados as preferências de outras pessoas.
ResponderEliminarTenho um caso muito próximo de mim os três primeiros filhos são Sebastião, Caetana e Frederico e a bebé da nova relação é Yasmin porque é o nome que o pai gosta. São nomes tão diferentes 🤷🏻♀️
Um dos casos que conheço é um casal que tem dos primeiros casamentos uma Ana Carlota e uma Catarina Maria, e do segundo 10 anos depois um Bernardo. Gozamos que foi para continuar o abecedário, ou então o menino tinha de ter sido um C’ para completar.
ResponderEliminarJá me falaram de um senhor que do primeiro casamento teve uma Carolina, um Afonso e uma Cláudia... Do segundo uma Xania.
ResponderEliminarconheço dois casos: primeiro casamento: Laura e Joana e no segundo casamento Joaquim
ResponderEliminarsegundo caso primeiro casamento: Diogo e no segundo casamento: Yolanda e Bianca