O Instituto dos Registos e Notariado acabou de atualizar a lista de nomes passíveis de registo em Portugal e eu não podia estar mais boquiaberta. Acabou-se aquela lista a que nos habituamos, dividida entre aprovados e proibidos e o que temos agora é uma base de dados [disponível aqui], que compila os nomes registados em cidadãos portugueses, ou que se tornaram cidadãos portugueses, nos últimos três anos, sendo admitidos a registo todos os vocábulos que nela se encontram.
À semelhança da lista anterior, esta não é exaustiva, o que significa que há nomes que foram registados pela última vez antes de 2013 e que, apenas por isso, não constam desta lista. Além do mais, continuam a ser proibidos nomes que "não respeitem a cidadão de nacionalidade portuguesa". Depois de uma vista de olhos muito superficial à lista, não sei se entendo muito bem o alcance desta expressão, mas podem ler tudo na página do IRN.
Para já, posso dizer-vos que já vi na lista feminina nomes como Arya, Charlotte, Djenyfer, Margot, Mathilde ou Mel e, na masculina, Arthur, Bentley, Charles-David, Djhonathas e Henry.
Acho que os próximos tempos vão ser muito animados por aqui! Estão contentes com esta atualização? Eu ainda estou um bocado perplexa, mas para já, os sentimentos são contraditórios...
Djenyfer e Djhonathas primeira vez que vejo!Pessoal daqui tem algumas manias de colocar 2 "fs*2 "ns".mas não desse jeito.
ResponderEliminarBeijinhos.
Não me agrada nada a ideia. Vamos ver como isto corre. No que me toca nunca deixarei de utilizar os nomes bem portugueses.
ResponderEliminarVi a conversa no Facebook e concordo que é um exagero! Acho bem aprovarem as grafias internacionais mas grafias inventadas é muito mau! Esperemos que poucos se inspirem naquilo!
ResponderEliminarFico também perplexa mas, ao mesmo tempo, entusiasmada ao ver nomes de que gosto muito serem adicionados à lista como Elle, Hazel, Maxine (Max), Margot e ainda River para rapaz.
ResponderEliminarNão sou fã de nomes tradicionais portugueses e cada vez mais acredito na escolha de nomes internacionais/que funcionem em várias partes do mundo, ainda assim parece-me positivo encontrar um equilíbrio para que o nome resulte também no contexto português.
Faço minhas as palavras da Patrícia!
ResponderEliminarBjs
Fabiana
No dia em que eu encontrar uma Djenyfer e/ou um Djhonathas, emigro!... :)
ResponderEliminarTeresa
Em relação às grafias alternativas é simplesmente de loucos, Djenyfer, Klementyna, Abbygaëlle, não faz sentido.
ResponderEliminarFinalmente! Já era hora de aceitar por exemplo Ryan, quando Bryan é permitido. Não fazia sentido a lista anterior, os critérios eram dúbios e inconsistentes.
ResponderEliminarClaro que permitir grafias inventadas é chato, mas estamos num país livre e democrático. Também acho que serão uma minoria.
Olá !
ResponderEliminarConcordo, sim com a aprovação dos nomes mas tenho que dizer que são estranhos e de muito mau gosto...tirando raras exceções!
um beijinho
Ana Vasconcelos
A isto chama-se liberdade. Nada mais.
ResponderEliminarFinalmente!!! Palmas !!!
Bom, não sei “se chore, se ria” pois se há muito ambicionava ver Mel aprovado, entre outros, como Margot, não deixo de ficar “preocupada” pois prevejo que muitos nomes “tradicionais” vão começar a ser esquecidos, para dar lugar a novidades, com grafias inventadas e francamente estanhas (Djhonathas?). Veremos como corre...
ResponderEliminarbem, veio a tempo das gémeas da Luciana terem mais possibilidades out of the box :P
ResponderEliminarmais a sério: não estou bem a perceber a lógica da parte de ser aceite qualquer nome de um cidadão que se tornou português (nascido ou não no estrangeiro). isso tem qualquer garantia de tradição nem de descartar nomes realmente parvos - se chamar ao meu filho nascido no estrangeiro "Merda" e ele tiver CC português, então já é um nome admitido? Porque um Aabirah é Português, já é noem obviamente aceite em Portugal? não há lógica nesta argumentação, mais valia deixar de haver regrs então.
ResponderEliminarO meu conhecimento de leis é muito superficial, mas será que tem que ver com os princípios constitucionais de igualdade/não discriminação? Se um bebé português, à custa da dupla nacionalidade dos pais, pode ser Jewel, então os outros bebés portugueses também têm de poder... Não sei, posso estar a fazer uma leitura simplista!
EliminarConcordo inteiramente com a "Eu vou com as aves"; de facto é um tema difícil de gerir. Se um bebé nascido em Portugal mas filho de, pelo menos, um progenitor estrangeiro, pode ter um nome qualquer (por exemplo: Merda ou Coca-Cola), existindo um bebé português, nascido cá, com esse nome, não faz sentido não aceitar esse nome para outro qualquer bebé também português. Ok! Mas então, deixa de fazer sentido existirem regras!!!!!! Basicamente esta tomada de decisão que, na verdade, tem lógica (havendo bebés nascidos cá com estes nomes, têm de os aceitar para outros bebés nas mesmas condições), abriu todas as possibilidades, o mundo é um banquete e já não faz sentido existir regras. Como disse abaixo, que sentido faz agora ter de se justificar e pedir autorização para registar um Florim num país que aceita um Aabirah? É ofensivo. Têm de desistir das regras; ponto.
EliminarEpa, tendo em conta que decidiram validar nomes de pessoas que entretanto obtiveram nacionalidade portuguesa, parece-me que deixa de fazer qualquer sentido colocarem entraves seja de que ordem for a qualquer nome. Que sentido faz termos de efetuar um pedido de autorização para Líris, por exemplo, numa país que agora aceita Aabirah, Aayushi, Acakarein, Maahniya, Maahirah ?? Portanto, se é para isto, então acho que o coerente é simplesmente deixar de haver regras, pois é absolutamente ridículo que perante os nomes que ali constam tenhamos de justificar seja que grafia for :)
ResponderEliminarSofia Pereira (ficou anónimo sem querer!)
Eliminarexatamente o que eu queria dizer acima :) explicou melhor do que eu (que agora a reler vejo que saltei tantas palavras, meu deus!)
EliminarAs grafias, meu deus! Eu sou a Djenyfer e ficam já a saber que venho de uma família de analfabetos!
ResponderEliminarEu acho que todos os nomes deveriam ser permitidos. É apenas uma questão de liberdade de escolha. Especialmente, tendo em conta que o mundo é cada vez mais global. Contudo, não acredito que isso vá mudar drasticamente o padrão de nomes no país... Apesar desta nova possibilidade (que ainda me parece bem limitada...), acho que a maioria das pessoas ainda escolherá nomes bem tradicionais, ou se optar por um nome internacional, optará por uma grafia adequada ao país...
ResponderEliminarOs nomes "esquisitos" serão sempre certamente uma pequena minoria, provavelmente, para crianças como por exemplo, as filhas da Luciana Abreu.
Esta manhã fiquei em choque, mas depois a ideia assentou.
ResponderEliminarEstou à espera do meu primeiro filho e só estou a considerar nomes portugueses "normais" apesar de ter dupla nacionalidade. Ainda namorei a ideia de usar um nome internacional, mas vem com demasiados preconceitos.
Por isso quem usa grafias criativas vai continuar a usar (normalmente pessoas de outras culturas que usam o som ou a versão do seu país de origem). Os portugueses, poderão ir mudando aos poucos, mas mesmo assim acho que mais depressa vamos encontrar um Jason que um Djeisen de pais portugueses!
Sinceramente estou fascinada com esta lista e com a variedade de nomes utilizados nos últimos 3 anos!
É bom salientar este detalhe:
ResponderEliminar"A lista é meramente exemplificativa, uma vez que não engloba os nomes próprios de cidadãos portugueses cujo registo foi lavrado há mais de 3 anos e que, por constarem da base de dados, são também admitidos."
Não gosto dessas novas alterações. Acho que embora queiram ser inovadores nos nomes que escolhem para os filhos,deviam tentar se aproximar ao máximo da grafia da língua portuguesa.
ResponderEliminarLembram-me muitos nomes que os brasileiros escolhem para os filhos, alterando a grafia para ser original como Dayana ou Oleúde (que cheguei a ver num programa de tv).
Acho possível escolher nomes bastante originais sem parecer um erro ortográfico ridículo!
Olá!
ResponderEliminarOlha, se for liberar tudo como é aqui no Brasil talvez nós comecemos a ver uns nomes "estranhos" nos portugueses. Eu trabalho em uma unidade de saúde que atende crianças e já registrei crianças chamadas Wallenttyna, Richarlysson, Marcleydson, Richelly, Muryllo, Dhanillo e por aí vai. Fora as Isabellys, Manuellys, Raphaellys, Daniellys, Daniellys, Gabriellys.
Mas, eu, sinceramente, acho que os portugueses em sua maioria vão continuar com os nomes tradicionais. Esse tipo de padrão não se altera tão facilmente e tão rapidamente. Eu acho que mesmo que os portugueses deixem de optar por nomes tradicionais isso deve demorar um tempo ainda.
Gosto muito de nomes internacionais e fiquei muito contente com as mudanças! É necessário bom senso, mas cada um é livre de escolher o que mais gosta e o que para mim é bonito para outros pode parecer feio e vice-versa.
ResponderEliminarPorque é que devo escolher um nome tradicional Português como Joaquim, se o que gosto é Oliver ou Benjamim? Ou Maria e não Emma ou Sienna...
Daenerys, Jon, Arya de Guerra dos Tronos são válidos
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