Que delícia esse blog! Acabei por ler várias postagens e comentários. Confesso que, como brasileira, achei muito estranho essa tal "lista de nomes permitidos". Por aqui,misturar nomes e sobrenomes de origens diferentes não é uma falta de zelo estético/etimológico e sim resultado da tolerância com as misturas todas. À parte meu nome russo, eu já sairia com um sobrenome libanês, um italiano e um Silva para completar.
Acho um pouco enjoo tanto Tiago... Nunca gostei muito.
Tristão é um nome bastante europeu e conhecido lá fora por Tristan. Não há nada de mal, mas sim, nem toda a gente tem a mesma sensibilidade e iria fazer piadinhas fáceis.
Aqui no Brasil, de fato, não temos "lista de nomes permitidos". Contudo, devíamos cumprir o que preceitua o Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa, em suas instruções para a Organização do Vocabulário Ortográfico, no item XI, relativamente a Nomes Próprios: "Os nomes próprios personativos, locativos e de qualquer natureza, sendo portugueses ou aportuguesados, estão sujeitos às mesmas regras estabelecidas para os nomes comuns". Ocorre que neste país não existe órgão que fiscalize o cumprimento desse dispositivo legal, daí as "invenções".
Isso mesmo, se o dispositivo legal fosse cumprido pelo governo, cartórios, com a participação efetiva dos pais, no Brasil só existiria nomes (Luís, Filipe, Teresa, etc.) e sobrenomes (Morais, Sousa, etc.) grafados corretamente.
Em relação à grafia de nomes próprios, não vejo nenhum problema na perpetuação de antigas formas como Luiz ou Tereza. Em vez de empobrecer, acho que enriquece. Felipe, por seu turno, é a grafia espanhola. Qual o problema de se optar por Felipe em vez de Filipe? O Brasil sofreu ao longo dos séculos ondas migratórias diversas o que explica a maior diversidade de nomes próprios e formas de os grafar que em Portugal, que não tem tradição de receber imigrantes.
Deve-se partir do princípio que o idioma oficial do Brasil é o português. As demais grafias é só para os casos de dupla nacionalidade. É assim que acontece no Brasil? Lógico que não, e foi isso que foi abordado.
Sou brasileiro, e por capricho de minha mãe eu e meus irmãos temos nomes grafados conforme às regras da língua portuguesa, a saber: Filipe, Mateus e Sofia. Na época em que nasci, meu pai desconhecia as variantes portuguesas, apesar de ser graduado. Então na concepção dele, usar as grafias estrangeiras, assim como "enfeitar" os nomes era considerado "chique" e natural, mesmo porque os cartórios, até na data atual, efetuam o registro conforme a vontade dos pais. Com os sobrenomes Santos Nascimento, ainda bem que não consta nos meus documentos Felipe, Fillipo, Philip, etc.
A letra T me fascina tanto, que dos nomes sugeridos só não gostei de Tristão, porque o associo à tristeza (já o conhecia da obra Tristão e Isolda, mas está fora de cogitação). Li no comentário sobre gêmeos os nomes Tales, Túlio e Tércio. Gosto dos três, como não pretendo repetir letra inicial, opto por Tales, apesar de gostar mais de Tércio, porém o significado é "terceiro filho", assim não faz sentido ser o nome do primeiro filho.
Foi uma sorte acessar este blog. Procuro nome para menina com a letra T e estamos quase decididos a escolher Ticiana. OBS>: Também sou muito rigorosa com a grafia. Até a década de 1930 era correto escrever pharmacia, lyrio, diccionario, prompto, em vez de farmácia, lírio, dicionário e pronto. Os nomes próprios também sofrem as mesmas alterações, ocorre que há 'preguiça' dos falantes de se adaptar às novas regras (no Brasil).
Obrigada por participar na conversa! Credibilize o seu comentário, assinando sempre com o mesmo pseudónimo! Num blog sobre nomes, vai mesmo optar por ser apenas Anónimo? :)
Gosto de Tobias e Tomé para menino... Para menina não tenho preferências...
ResponderEliminarQue delícia esse blog! Acabei por ler várias postagens e comentários. Confesso que, como brasileira, achei muito estranho essa tal "lista de nomes permitidos". Por aqui,misturar nomes e sobrenomes de origens diferentes não é uma falta de zelo estético/etimológico e sim resultado da tolerância com as misturas todas. À parte meu nome russo, eu já sairia com um sobrenome libanês, um italiano e um Silva para completar.
ResponderEliminarSo gosto de Teresa e Tomas.
ResponderEliminarTeodora
ResponderEliminarTiciana
Tirza
Teodoro
Tiago
Tomé
Tomás
Tamara e Teodoro
ResponderEliminarRespeito o seu gosto, mas Tristão? Nossa, no Brasil soaria muito estranho :( Como se fosse o contrário de "Alegrão"
ResponderEliminarrs
Teodora
ResponderEliminarTeresa
Teodoro
Teófilo
Tristão
Teresa, Tatiana e Talita. Tiago, Tomás, Tobias e Téo.
ResponderEliminarAh, para mim, é inimaginável Tristão....
ResponderEliminarTeodora
ResponderEliminarTamara
Tulipa
Teresa
Teodoro
Tomas
Tobias
Tome
Tristao
- Teresa, Titânia, Tamara
ResponderEliminar- Tomás
Teresa
ResponderEliminarTristão
Tomé
Acho um pouco enjoo tanto Tiago... Nunca gostei muito.
Tristão é um nome bastante europeu e conhecido lá fora por Tristan. Não há nada de mal, mas sim, nem toda a gente tem a mesma sensibilidade e iria fazer piadinhas fáceis.
ResponderEliminarTamara e Tiago
Aqui no Brasil, de fato, não temos "lista de nomes permitidos". Contudo, devíamos cumprir o que preceitua o Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa, em suas instruções para a Organização do Vocabulário Ortográfico, no item XI, relativamente a Nomes Próprios: "Os nomes próprios personativos, locativos e de qualquer natureza, sendo portugueses ou aportuguesados, estão sujeitos às mesmas regras estabelecidas para os nomes comuns". Ocorre que neste país não existe órgão que fiscalize o cumprimento desse dispositivo legal, daí as "invenções".
ResponderEliminarIsso mesmo, se o dispositivo legal fosse cumprido pelo governo, cartórios, com a participação efetiva dos pais, no Brasil só existiria nomes (Luís, Filipe, Teresa, etc.) e sobrenomes (Morais, Sousa, etc.) grafados corretamente.
ResponderEliminarmeninas: teresa, tila, tâmara, taís, tulipa.
ResponderEliminarmeninos: téo, tarso, tomás, terence, tito.
Alegrão = Tristão
ResponderEliminarkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ah, também gosto de Tales para meninos.
ResponderEliminarEm relação à grafia de nomes próprios, não vejo nenhum problema na perpetuação de antigas formas como Luiz ou Tereza. Em vez de empobrecer, acho que enriquece. Felipe, por seu turno, é a grafia espanhola. Qual o problema de se optar por Felipe em vez de Filipe? O Brasil sofreu ao longo dos séculos ondas migratórias diversas o que explica a maior diversidade de nomes próprios e formas de os grafar que em Portugal, que não tem tradição de receber imigrantes.
ResponderEliminarDeve-se partir do princípio que o idioma oficial do Brasil é o português. As demais grafias é só para os casos de dupla nacionalidade. É assim que acontece no Brasil? Lógico que não, e foi isso que foi abordado.
ResponderEliminarTeresa
ResponderEliminarTaís
Tulipa
Ticiana
Teodora
Tiago
Tomás
Tobias
Teodoro
Tristão
Sou brasileiro, e por capricho de minha mãe eu e meus irmãos temos nomes grafados conforme às regras da língua portuguesa, a saber: Filipe, Mateus e Sofia. Na época em que nasci, meu pai desconhecia as variantes portuguesas, apesar de ser graduado. Então na concepção dele, usar as grafias estrangeiras, assim como "enfeitar" os nomes era considerado "chique" e natural, mesmo porque os cartórios, até na data atual, efetuam o registro conforme a vontade dos pais. Com os sobrenomes Santos Nascimento, ainda bem que não consta nos meus documentos Felipe, Fillipo, Philip, etc.
ResponderEliminarA letra T me fascina tanto, que dos nomes sugeridos só não gostei de Tristão, porque o associo à tristeza (já o conhecia da obra Tristão e Isolda, mas está fora de cogitação). Li no comentário sobre gêmeos os nomes Tales, Túlio e Tércio. Gosto dos três, como não pretendo repetir letra inicial, opto por Tales, apesar de gostar mais de Tércio, porém o significado é "terceiro filho", assim não faz sentido ser o nome do primeiro filho.
ResponderEliminarFoi uma sorte acessar este blog. Procuro nome para menina com a letra T e estamos quase decididos a escolher Ticiana.
ResponderEliminarOBS>: Também sou muito rigorosa com a grafia. Até a década de 1930 era correto escrever pharmacia, lyrio, diccionario, prompto, em vez de farmácia, lírio, dicionário e pronto. Os nomes próprios também sofrem as mesmas alterações, ocorre que há 'preguiça' dos falantes de se adaptar às novas regras (no Brasil).
Tomé pra mim é nome de cachorro, desculpe.
ResponderEliminarTacio,Tales,Tairo,Theylon acho esses nome lindos.
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