Nada mais apropriado do que explorar um nome recém-admitido em Portugal... Mas (e peço perdão se ofender alguém) também não se perdia muito com a proibição. Nancy começou por ser um diminutivo de Agnes e de Ana - pelo que também significa "graça divina"- mas acabou por ganhar asas e voar, tanto que esteve no top 10 norte-americano entre 1934 e 1955. Na última atualização do ranking dos EUA, em 2010, ocupava a pior posição de sempre: 521.
Quando vejo este nome, penso sempre em senhoras de meia-idade e penso na boneca loira que nunca cheguei a ter, porque preferia a Barbie. Não sei se é um bocado hipócrita passar o tempo a recomendar nomes antigos portugueses e depois torcer o nariz aos estrangeiros mas, no meu ponto de vista, escolher um nome estrangeiro traduz uma certa vontade de ser diferente, avant-gard e Nancy parece-me tão contrário a tudo isso!
Pergunto-me se esta admissão já estará relacionada com o novo acordo ortográfico, uma vez que Nânci já era aprovado. Qualquer dia ganho coragem e envio um email ao Professor Ivo de Castro...