Não estou a mentir se vos disser que 80% dos emails que recebo estão relacionados com a escolha de um segundo nome. Escolher o primeiro é relativamente fácil, escolher o segundo costuma ser um desafio enorme, acrescido do receio sobre o que os outros vão pensar. Nestes mesmos emails, há queixas sobre amigos e familiares que, perante tamanho atentado ao bom gosto, se acham no direito de exigir motivos válidos para a vontade de registar a criança com dois nomes. Em tempos, apresentei uma lista de prós e contras, voltamos a debater o tema aqui, mas volto a esta questão porque me entristece ler, dia após dia, histórias de quem passa por estas críticas, num momento já de si propício a ansiedade!
Eu sou daquelas pessoas que apenas é a favor de compostos se fizer um par agradável que possa ser usado regularmente (por exemplo, João Pedro). Há sempre aquelas pessoas que tem segundos nomes que não gostam e escondem. Para mim, isso é uma pena.
ResponderEliminarAlguns dos problemas que tenho com nomes compostos:
- Para mim, se um dos irmãos tem um nome composto, os outros também devem ter (O que duplica o trabalho quando se escolhe o nome para um bebé).
- Os pares de compostos tornam-se muito do mesmo... Há as Marias qualquer coisa... Os Pedro Miguel, os João Pedro, ect. O que para mim, acaba com o charme dos nomes compostos...
- É por vezes muito difícil encontrar um segundo nome para os nossos nomes preferidos. Por exemplo, quando a Filipa anunciou o segundo nome da sua filha, eu achei que seria um composto perfeito! É bonito, forte, soa bem, e não é nada comum!
Que sugestões daria para encontrar um segundo nome para um composto perfeito?
Os meus filhos só têm um nome.
ResponderEliminarNo primeiro filho, eu queria um composto, o pai queria outro nome, acabou por ficar o que ele queria e não gostámos de mais nome nenhum combinado com esse.
Nos filhos seguintes, como bons freaks dos nomes, se o irmão mais velho não tinha um nome composto, nem se pensou nisso.
Estão-me sempre a perguntar se eles têm "só" aquele nome. A esmagadora maioria dos colegas de cada um deles tem dois nomes, por isso é muito estranho ler que as pessoas implicam com os compostos...
Mar, ainda bem que disse isso, porque quando eu digo que continua a haver procura e que continuam a ser registados bebés com dois nomes, há quem não acredite muito! As listas de 2013 e 2014 não me deixam mentir, mas pronto...
EliminarAté parece que temos de dar satisfações a alguém sobre porque queremos um segundo nome?!
ResponderEliminarA mim faz-me imensa confusão que as pessoas se deixem influenciar pelo que os outros dizem, na hora de escolher um nome! Quer dizer que os outros acabam por mandar mais que os pais? Conseguem mesmo fazer com que travem as suas escolhas?! Enfim! Se fizessem como eu, que sempre fui ríspida e muito mal encarada nessas horas, Ai fui mesmo, sem só nem piedade, temos pena! Ninguém tem nada que se meter onde não é chamado, por acaso o filho é seu? Até lhe posso chamar Secundino que não tem nada a ver com isso...Eu dava sempre respostas destas. Nem piu!
E por isso é que do segundo filho escolhi o nome, anunciei só no nascimento, e pronto!
Eu não aprecio nomes compostos, mas reconheço que por vezes dá jeito (tanto conheço quem use apenas o primeiro como o segundo). Eu uso os dois, o primeiro em família, o segundo entre amigos, o marido começou no segundo e agora quase só usa o primeiro... ou seja, é uma grande confusão! Detesto mesmo que me tratem pelos dois, acho enorme, chato, cansativo. Resumindo, quando pude escolher um nome, para o meu filho, escolhi só um.
ResponderEliminarDe qualquer forma, acho um horror o que se diz sobre as escolhas de nomes das pessoas para os filhos. Cada um usa o que quer, o que mais gosta, e apesar de podemos dizer que não nos agrada, isso basta. O filho não é nosso, não temos de massacrar os pais com críticas e opiniões que ninguém pediu!
ResponderEliminarBom dia, Filipa. Sinceramente, nunca despertei muito interesse por nomes compostos, pelas seguintes razões:
ResponderEliminar- Nomes demasiados longos: há pais que preferem dar ambos os apelidos aos filhos, ou seja, as crianças passam logo a ter quatro nomes que, juntando com dois nomes próprios, dá um nome enorme;
- Chamar pelos dois: esta é comum! Toda a gente conhece aquela pessoa que nunca é chamada pelo primeiro ou segundo nome. Então, se os pais nunca tencionaram chamar pelos dois nomes, porquê dar o segundo?;
- Irmãos: sou muito perfeccionista e os nomes entre irmãos é mais uma das minhas "manias". Sinceramente, nãos aprecio irmãos cujo primeiro tem somente um nome e o segundo, um nome composto. Acho que não fica bem, "não condiz a letra com a careta";
- Pouca originalidade: impossível negar! Na maioria das vezes que ouvimos um nome masculino composto é sempre constituído por Miguel, Pedro, Filipe, João, Daniel. Como nas meninas, é frequente Maria, Ana, Daniela, Filipa, entre outros. Na minha opinião, é tudo mais do mesmo, o que acaba por tirar brilho ao outro nome;
- Combinações improváveis: muitas vezes as pessoas querem inventar, mas só destoam mais. Nomes que pertencem a diferentes grupos, origens, estilos...not! No outro dia, ouvi uma mãe chamar a filha, no comboio: Rebeca Margarida. Penso que não há mais nada a dizer!
Apesar de não gostar de nomes compostos, acabei por ter uma filha com um nome composto cujo segundo nome é masculino (outro assunto que gera diferentes opiniões). Posso até estar a contradizer-me, porque a minha filha está incluída no imenso grupo de Marias, no entanto, no nosso caso, foi por acaso. Passei 38 semanas a chamar Miguel ao meu bebé, a comprar roupas azuis e acessórios de rapaz. Não é que a criança vai-me nascer rapariga?! Acabou por permanecer com o Miguel. Maria Miguel. E é assim que nós e toda a gente lhe chamámos: pelos dois nomes.
O nome composto do nosso filho deu imensa discussão cá em casa. Eu tenho um nome composto e por acaso até me tratam pelos dois nomes (a família e os colegas de trabalho pelo primeiro, o marido e os amigos pelo segundo), mas como tenho quatro apelidos tenho um nome enorme e uma espécie de trauma com o assunto. Sempre disse que o meu filho só teria um nome próprio, o apelido da mãe e o apelido do pai... Mas quando começámos a pensar nas hipóteses, o meu marido acabou por dizer que tinha muita dificuldade em imaginar um nome que não fosse composto. Acabou por correr bem porque acabámos por escolher Matias, e como o meu apelido é Macieira (e achámos que não ficaria bem o Ma-tias Ma-cieira) o segundo nome até deu jeito. Foi relativamente difícil pensar num segundo nome que gostássemos porque eu só gosto de nomes 'estranhos' (não gosto de João, de Miguel, de Diogo, de Filipe, etc), mas acabou por ficar Matias José e hoje em dia adoro de paixão o nome do meu filhote :D Acho que José é um óptimo segundo nome. É clássico, consensual, fica bem com montes de nomes... E Zé é um diminutivo muito querido :D
ResponderEliminarMatias José é adorável! Excelente composto! E concordo... Sozinho José não me diz grande coisa mas dá compostos fantásticos!
EliminarAdoro nomes compostos e não imagino quando um dia tiver filhos eles a terem nomes simples.
ResponderEliminarEu não gosto de nomes compostos salvo em 4 nomes que eu considero neutros (Ana, Maria, José e João), em todos os outros casos, pessoalmente, acho desnecessário não só porque , (tirando nomes compostos com os nomes acima mencionados), nunca se usam os dois mas também porque acho que existem muitos nomes que simplesmente não conjugam bem com nenhum nome que não seja neutro.
ResponderEliminarQuer os pais gostem de compostos ou não, o que importa é que estes tenham sentido... Sinto o mesmo em relação a nomes de irmãos. Duvido, por exemplo, que muitas Tânias ou Sónias tinham irmãs com nomes como Maria da Assunção. Mãe e filha sim, possivelmente. Irmãs nunca...
ResponderEliminarA minha mãe considerou fortemente chamar João Maria ao meu irmão e uma das razões que a levaram a dar-lhe apenas um nome próprio foi o facto de eu também só ter um =)
Para mim a vantagem de ter um nome composto é dar mais opções à criança - que, não esquecer, é um futuro adulto! O que acontece se a criança, sabe-se lá porquê, acabar por não gostar do seu próprio nome próprio? Se tiver um segundo, pode passar a usar esse para se apresentar. Pode 'brincar' mais com os nomes/apelidos para arranjar diferentes combinações mais ou menos profissionais, por exemplo. (acho que em geral 3 nomes, normalmente nome+2 apelidos, acaba por soar mais formal. mas contra mim falo!)
ResponderEliminare, ah, não esquecer quando o primeiro nome (e os apelidos...) são muito comuns, não é assim tão raro haver alguém com nome igual. mais um segundo nome próprio ajuda à distinção, claro. :)
Olá!! eu gosto de nomes compostos até porque sou Elsa Margarida e tenho duas filhas Joana Filipa 1999 Mariana Raquel 2004
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