Acho que a aprovação de James, um clássico da língua inglesa, é uma das grandes surpresas dos últimos tempos, porque não parece, de todo, português - a menos que se pronuncie à moda do jogador do F.C. Porto, Jámes. Não se pense, contudo, que sou contra esta aprovação, pelo contrário. Para mim, quantos mais nomes estiverem à nossa disposição, melhor!
Pois então, James significa "que Deus protege" ou "o que se suplanta" e é uma das várias derivações de Iacubu aprovadas em Portugal, tais como:
- Jaime
- Diogo & Diego
- Tiago & Santiago
- Jacó & Jacob
- Jaque, Jaques & Jácome
- Iag & Iago
James é um nome muito popular internacionalmente e nos
últimos anos tem-se destacado como segundo nome, escolha que por norma é vista
como tradicional e elegante. Até é possível que, em Portugal, James tenha algum
sucesso como único nome mas, para os meus ouvidinhos, a coisa complica se
quisermos ousar um pouco e usá-lo num composto. Confesso que ainda tenho alguma
dificuldade em lidar com nomes portugueses e estrangeiros misturados, por causa
da dupla pronunciação, mas hoje em dia, creio que já podemos contornar a
situação com bastante sucesso:
- Alan James
- Alex James
- Ary James
- Benjamim James
- Eli James
- Eric James
- Ian James
- Levi James
- Nicola James
- Óscar James
- Samuel James
- James Alex
- James David
- James Dilan
- James Ian
- James Leo
- James Lucas
- James Noah
A-d-o-r-o James! :D
ResponderEliminarSó que não é nada português. Acho muito estranho ter sido aprovado... E acharia estranho um James nascido em Portugal, filho/neto/... de Portugueses :s
Ainda bem que aprovaram, pode ser que seja o começo do fim de tal lista proibitiva e única no mundo. Acaso um francês, um alemão ou um espanhol não pode dar um nome inglês ao filho? Mas qual é o problema? O melhor amigo de infância do casal chamava-se James... mas não poderiam pôr esse nome ao filho? Num mundo global não faz sentido esta lista e não é preciso existir para não se registarem Um Dois Três da Silva Quatro em Portugal. Se James e Noah podem, também poderão muitos outros no futuro. Eles não têm argumentos!
ResponderEliminarNos EUA, é o nome masculine mais usado de sempre.
ResponderEliminarJames Dilan soa tão bem :D
ResponderEliminarGosto e detesto. Gosto da diversidade, gosto do próprio nome James, um clássico. Detesto a possibilidade de combinações desastrosas. Detesto ficar estranho um Sr. James da Silva.
ResponderEliminarConheço um Anthony da Silva, a quem lhe chamam um portuguessísimo Tóni. Se gosto de Anthony, gosto! Se fica bem "da Silva"? Não!
Mas Dora, apelidos são apelidos. Se formos por aí nos EUA todo e qualquer Zimmerman tinha de ter nome hebraico, e todo e qualquer luso-descendente só poderia ter nome português. A mim não me estranha porque tenho dupla-nacionalidade, nasci num país de língua inglesa e o meu nome dá para ambas as línguas (havia essa preocupação, ou pelo menos nomes portugueses que fossem identificáveis, como Ricardo, Laura, Cátia). Mas também tenho uma prima cujo filho já se chama Kayden. Não sei se esse Anthony da Silva nasceu noutro país, mas se nasceu faz sentido que seja Anthony da Silva. Cumprimentos :)
ResponderEliminarA minha mãe tem uma paixão assolapada por James e muitas vezes me disse que tinha até pena que não fôssemos ingleses, só para o meu Jaiminho poder ser James como ela gosta. Mas vinga-se bem: chama-lhe sempre Jamie ou Jayjay, dois petit-noms comuns em Inglaterra para James.
ResponderEliminarA minha resistência a nomes definitivamente estrangeiros - ou seja, aqueles que não imagino a serem pronunciados à portuguesa - seguidos de um sobrenome português é facilmente explicável: não estou habituada e remete-me imediatamente para os meus primos que vivem noutros países. Com o tempo, é provável que deixe de me desagradar mas, para já, admito que não usaria :(
ResponderEliminarEm resposta à/ao Anónimo, sim, o Anthony da Silva nasceu noutro país e, por isso, é mesmo normal. :) Mas é como a Ana Filipa defende, ainda não estou habituada e parece-me "forçado", a não ser que haja dupla nacionalidade ou que a criança tenha nascido noutro país. Admito que é falha minha ter este pensamento "estreito", mas soa-me melhor Jaime da Silva ou António da Silva do que as versões inglesas, em caso de criança com pais portugueses e nascida em Portugal. Numa criança nascida em qualquer parte do mundo e que tenha pais portugueses, não sou defensora de nomes portugueses, de todo! :)
ResponderEliminarEu gosto da nossa lista restritiva (na minha opinião deveria ser até mais restritiva), gosto que em Portugal apenas se possa colocar nomes tradicionais portugueses. Não concordo que se possa colocar nomes estrangeiros ou nomes que os pais inventem.
ResponderEliminarE sendo portuguesa, mesmo emigrando colocaria nomes portugueses aos meus filhos, nunca colocaria James Duarte ou Diego Duarte, não combina e para mim não faz qualquer sentido.
Mais restritiva? E liberdades individuais, não? Daqui a pouco voltamos para o só se poder dar nomes de santos. Estamos em 2013, se quiser dar um nome chinês ou swahili ao meu filho deveria poder dar.
ResponderEliminarTem uma lista de nomes aprovados (mesmo discordando dos estrangeirismos) bastante extensa e tem toda a liberdade de escolher o nome que achar melhor.
ResponderEliminarAqui a pouco estamos como no Brasil onde alguns pais pegam em metade dos seus nomes e criam o nome para o filho... Ou então como nos Estados Unidos onde pode colocar Nevaeh (Heaven) escrito ao contrário ou então Jingle Bell, entre outros.
Liberdade de criar o nome que se entende é, para mim, um conceito incoerente. Então eu tenho direito de dar a minha filha o nome Segunda Feira da Silva Esteves? Com a liberdade vem a responsabilidade por nós e pelos filhos, filhos que decidimos ter e que têm um futuro pela frente, tendo um nome “estranho e anormal” as barreiras e estereótipos (quer queiramos quer não existem) a derrubar são ainda maiores.
Desculpe, acho que quanto a Segunda Feira e Jingle Bell basta senso. Você (se é o mesmo anónimo de cima) disse, e passo a citar, "gosto que em Portugal apenas se possa colocar nomes tradicionais portugueses. Não concordo que se possa colocar nomes estrangeiros". Eu falei em se poder colocar nomes não-portugueses, o que tem de e deve ser possível numa sociedade que se quer democrática. Não em tornar onomatopeias em nomes ou fazer-se amálgamas de elementos da tabela periódica, não misture as coisas.
ResponderEliminarE, já agora, os nomes tradicionais portugueses de que fala são importados de outras línguas. Nomes mesmo portugueses devem ser Zulmira, Brites, Mendo... (possivelmente até estes têm outra origem, mas não andei a pesquisar).
EliminarAdoro o nome James; é forte, clássico mas actual ao mesmo tempo. É verdade que não combina muito bem com a maioria dos apelidos portugueses, mas o mais importante é o primeiro nome, certo?
ResponderEliminarTenho uma dúvida, Sebastian é proibido? Amo mto no nome Sebastian :(
ResponderEliminarFilhos de pais estrangeiros podem colocar o nome que bem entendem aos filhos. Porque motivo não podem pais portugueses dar o nome que desejam aos seus? Haja bom senso, mas ninguém sabe se determinado nome não faz todo o sentido para os pais e é odiado pelos demais. Não poder chamar Kevin ao meu filho mas poder chamar Quevin ou Kévim é que desculpem mas não tem qualquer sentido. E se lerem a lista vão perceber que há muitos nomes brasileiros que são permitidos. Ora ingleses, espanhóis ou franceses não o são porquê? Pior, posso chamar Mel ao meu filho mas não à minha filha?! Que raio de discriminação é essa? Mesmo mentalidade pequenina... Talvez se não fossem tão restritivos, as pessoas nem ponderassem no nome desta forma e aceitassem nomes "portugueses" de forma pacífica...
ResponderEliminarComo se pronuncia James em português ??
ResponderEliminarOLÁ!!! eu tenho 4 filhos: Letícia 2007, Bianca 2010, Martim 2013 e JAMES 2017, sempre gostei de James
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