A mesma brincadeira de ontem e, provavelmente, as mesmas dúvidas... No fundo, acho que é a grande mais-valia deste blog, a discussão de aspectos que, provavelmente, até afastarão alguns pais da escolha de alguns destes nomes!
- Abraão - Abrão
- Aitor - Heitor*
- Baptista - Batista
- David - Davide
- Denis - Dinis (Dinis deveria pronunciar-se Denis, como Filipe se pronuncia Felipe?!)
- Eric - Erique
- Ernâni - Hernâni
- Franclim - Franklim
- Fred - Frede
- Élio - Hélio
- Isaac - Isac - Isaque
- Jacó - Jacob
- Laureano - Lauriano
- Léccio - Lécio
- Lorival - Lourival
- Otoniel - Otniel
- Priam - Prião
- Kévim - Quévin
- Robim - Rubim*
- Torcato - Torquato
- Vergílio - Virgílio
- Victor - Vítor
* Neste caso, não se trata do mesmo nome, mas pronunciam-se de forma muito semelhante!
Eu não pronuncio Felipe, mas Filipe, e nunca ouvi ninguém pronunciar Felipe.
ResponderEliminarEu também digo sempre Felipe. Aliás, até às vezes 'como' o 'e' e digo F'lipe, e não sou de todo a única pessoa a fazê-lo ;)
ResponderEliminarNo Brasil é Felipe.
ResponderEliminarAchei tão estranho Aitor, nunca tinha visto.
Já conheci um Erick :)
Se lá está um i porque ler um e?
ResponderEliminarSe calhar é daquelas coisas que depende da zona, não sei de onde vocês são, mas aqui pelo Porto nunca, mas mesmo nunca, ouvi ninguém dizer Felipe, e conheço imensos, tenho 2 amigos muito chegados um Filipe outro Tiago Filipe, e todos dizemos Filipe eles incluido.
Aqui pelo Porto sempre ouvi Filipe, ou com sotaque "Fileipe" ;P
Mas acredito que haja quem diga Felipe, mas não é a "forma correcta" ,Por isso não faz sentido pensar que Dinis deve ser dito Denis porque quem diz Felipe é por opção , é como quem diz Vánessa em vez de Vãnessa entre muitos outros nomes com várias pronuncias e cada um diz a que lhe convém melhor...
Aliás (agora que li o comentario da Patricia), eu associo Felipe ao Brasil...Nunca pensei que houvessem pessoas a dizer Felipe em Portugal...E se ouvisse ia pensar que era mesmo Felipe a forma de escrever
ResponderEliminarSim, depende da parte do país em que vivemos e de quem nos ensinou a língua portuguesa.
ResponderEliminarEu aprendi que se temos dois "i" separados por uma consoante, o primeiro lê-se "e".
Ministro - Menistro; Privilégio - Previlégio; Decidir - Decedir.
A minha mãe, nortenha, chama-me Filipa. O meu pai, beirão, Felipa.
Andei a pesquisar, para saber se isto era regra ortográfica e isto foi o que encontrei:
http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=11256
"não há formas correctas de pronunciar seja o que for. No Português de Portugal, há um padrão (aquele que é falado na região de Lisboa) e que é de toda a utilidade para quem ensina, por exemplo. Assim para um falante de Lisboa ‘feminino’ é ‘femenino’ e ‘ministro’ é ‘menistro’. Para um falante do Norte ‘feminino’ é ‘feminino’ e ‘ministro’ é ‘ministro’. Quem diz bem? Quem diz melhor? Não há resposta. O máximo que se pode dizer é que um falante do Norte pronuncia estas palavras mais de acordo com a ortografia e nada mais".
Interessante, nunca aprendi isso. Aprendi a ler de acordo com a ortografia.
ResponderEliminarEntão se depende da região, dizer Denis em vez de Dinis também segue o mesmo caminho. Mas muito me espantava se em Lisboa dissessem Denis, acho que perde totalmente o encanto do nome
Não, em Lisboa diz-se Dinis. Pelo menos eu vivo em Lisboa e ouço Dinis.
ResponderEliminarOs sotaques/pronúncias variam imensos de região para região, e é óbvio que a forma como se dizem os nomes também!
Nem sempre se diz exactamente como se lê, e não tem nada a ver com o que convém ;) Prestem atenção a 'muito'. Toda a gente diz 'muinto', há ali um som que não é apenas um 'ui', e no entanto ninguém pensa nisso nem acha que estamos todos a falar mal. Por acaso desconhecia isso dos dois i's separados por uma consoante, mas a verdade é que desde miúda digo Felipe, porque toda a gente à minha volta (exactamente esses que me ensinaram a falar) o diz, e nunca ninguém me chamou a atenção por achar que está mal dito.
É como uns dizerem vermêlho e outros vermâlho. A discussão continua e cada um há-de dizer como sempre disse (ou no meu caso como diz quem anda à minha volta, que aqui em Lisboa falo como não falo na ilha =P )
eu nunca disse que Felipe estava mal dito.
ResponderEliminarNeste post estava escrito isto: Dinis deveria pronunciar-se Denis, como Filipe se pronuncia Felipe?!
Deu a entender que toda a gente pronuncia assim e que é assim que se pronuncia, e eu como pronuncio Filipe e as pessoas á minha volta também, estranhei e disse, apenas com o intuito de dizer que há quem diga Filipe e que nem todos dizem Felipe
O post é que deu a entender que Felipe é a forma correcta. Eu só chamei atenção que não é bem assim e tem a ver com zonas
Tem razão. O que eu queria perguntar era: quem diz Felipe também deveria dizer Denis? E, para completar, ouço Felipe com muita frequência, mas nunca ouvi Denis :)
ResponderEliminarEu acho que Denis não, de todo não! Nunca tal ouvi nem me ocorreria essa associação ;)
ResponderEliminarQue estranho, estava aqui a ler os vossos comentários... e fiquei admirada da Ana Filipa ter aprendido assim... o menistro, etc etc...
ResponderEliminarEmbora eu diga Filipe com i, porque acho que assim é que se deve dizer... todas as outras palavras digo mal, por exemplo, vezinho, menistro, coâlho, Vermâlho, mesmo com sotaque lisboeta... lembro-me de na escola, a professora dizer que correctamente não era assim que se dizia... é estranho a Ana Filipa sendo do norte ter aprendido que a maneira correcta é como se diz aqui, porque eu aprendi exactamente o contrário... bem se calhar depende de onde são os professores ;) a minha era minhota :P
Na verdade, há Franquelim, Franklin, Franklim e Franclim!
ResponderEliminarO estranho é que nas revistas,textos de Jornais e na TV em rodapé, se continua da escrever Felipe e não Filipe bem como, Loura e o correcto é Loira etc etc..
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