Pedro [e as suas variantes internacionais] é um clássico um pouco por todo o lado mas, sobretudo, nos países onde o cristianismo tem mais expressão, por via do apóstolo S. Pedro. Não espanta, por isso, que Pedro seja um dos nomes mais usados pelos portugueses e tenho ideia de que nunca abandonou o top 20 - seguramente, não o fez entre 1980 e 2020! - ainda que a 17.ª posição do momento esteja já longe do segundo lugar do ranking que ocupou anos a fio, com mais de 3 mil registos anuais, durante toda a década de 90. Para além de ser um nome muito popular sozinho, Pedro tem sido também um dos reis dos nomes compostos, sobretudo nas combinações João Pedro & Pedro Miguel, mas também José Pedro, Simão Pedro e António Pedro.
Mas hoje, dia de S. Pedro, queria voltar a falar-vos de Petra, sobre o qual já escrevi um longo post em 2016. Na altura, Petra andava pelo top 100 mas previa-se que fosse sol de pouca dura. Ainda que não saiba o número de registos de 2020, imagino que não se afastaste muito dos 15, o que é pouquíssimo face à sua variante masculina.
Em 2016, perguntava-vos se Petra teria potencial para se ouvir mais - nem tanto pela proximidade de Pedro, porque sabemos que isso nem sempre ajuda - mas levando em consideração a popularidade de nomes como Rita ou Eva. Não aconteceu e hoje coloco-vos a pergunta ao contrário: por que é que não nos deixamos cativar por Petra?
Acho Pedro OK, mas há tantos que honestamente já nem me diz nada. De Petra gosto, acho muito giro :)
ResponderEliminarGosto muito dos nomes Pedro e Petra!
ResponderEliminarNasceu a terceira filha de Gal Gadot, Daniella. Junta-se às irmãs Maya e Alma! Adoro os 3 nomes! ❤️
ResponderEliminarGosto muito de Pedro e de Petra. Mas nesta altura não escolhia Pedro precisamente por serem imensos e ter outras boas opções. Já de Petra não teria de pensar muito e era capaz de usar.
ResponderEliminarTambém acho Petra invulgar e muito fofo!
ResponderEliminarBárbara A.
Adoro Pedro mas a popularidade levou a que não fosse sequer hipótese na escolha dos nomes.
ResponderEliminarQuanto a Petra, era suposto ser o meu nome, à 34 anos atrás... Não gosto, felizmente o meu pai não permitiu, mas tenho duas primas Petra, uma paterna e outra materna.
Bárbara F.
Olá Bárbara, queria perguntar-lhe se gosta do seu nome ? O meu marido adora Bárbara para uma filha e eu confesso gostar por não ser um nome vulgar. Há uns tempos, uma senhora disse-me que a irmã colocou à filha Bárbara e que ela não gosta, desde então que quando vejo este nome tenho curiosidade de perguntar se gosta do seu nome. Obrigada desde já
EliminarOlá Patrícia F..
EliminarPenso que a sua pergunta não seria para mim, mas para a Bárbara F, mas vou partilhar a minha experiência.
Quando era pequena não tinha bem noção do nome, e até achava piada pois na minha escola não havia ninguém com um nome igual. Já na adolescência, alguns colegas começaram a implicar com ele, usando a sua forma literal, e como nunca o tinha visto dessa forma, desenvolvi uma espécie de amor ódio...
Mas penso que sempre me trouxe mais vantagens que desvantagens... até na faculdade, no meu ano era a única, (claro que havia algumas, poucas, mas não do meu ano), sempre me distinguiu, tenho mil 4 um apelidos fofos, não é comum e só recebo elogios pelo nome, o que foi atenuando a experiência da adolescência.
Por vezes gostaria de ter um nome mais fofo, menos literal, mas raras são as pessoas que pensam nisso quando o ouvem.
A verdade é que tirando Bárbara, não gostaria de me chamar de outra forma... não há nome feminino que eu considere especialmente.
Tenho visto algumas meninas pequenas com este nome e acho- o super querido! Espero que não se torne demasiado popular.
Bárbara é forte, é elegante, é distinto e ao mesmo tempo fofo, livre, jovial. Aprendi a gostar dele. É a minha identidade!
Se o escolher, penso que nunca se arrependerá!
Ps. E tem um significado muito especial para a minha mãe desde muito jovem, simboliza a religiosidade, força e protecção.
Bárbara A.
Patrícia, peço imensa desculpa por só reparar na pergunta agora, mas faço minhas as palavras da minha homónima 😊
EliminarAdoro o meu nome e não me imagino chamar de outra forma, encaixa como uma luva. Nunca sofri qualquer espécie de ataques por me chamar assim, antes pelo contrário, e o melhor... Toda a gente sabe quem é a Bárbara. É um orgulho enorme...
Um beijinho
Bárbara F.
Eu gosto do nome Petra, acho bonito e cheio de personalidade.
ResponderEliminarPenso que o nome Petra talvez não seja mais escolhido devido à sua sonoridade, que se assemelha a pedra, o que poderá não ser do agrado de muita gente.
Sempre gostei de Petra, por causa da cidade. Mas acredito que pela sonoridade forte do nome, deveria ser acompanhado por outro nome, um nome mais "leve" ou "doce". Ex: Anna Petra ou Petra Flora
ResponderEliminarGosto muito do nome Petra, forte e distinto.
ResponderEliminarDa minha experiência, é caso raro em Portugal continental nomear uma menina com este nome, mas na ilha da Madeira teve maior aceitação e popularidade, pelo menos na década de 80.
Filipa, por curiosidade, tem a localização geográfica dos registos? Grata desde já!
Engraçado falar disso, realmente eu sou da Madeira e lá existe várias. Aqui pelo Algarve conheço uma com a minha idade, década de 80, portanto.
EliminarBárbara F.
Olá! O meu nome é Petra E tenho 33 anos, portanto colheita de 89😊
ResponderEliminarVou confessar que adoro ser a única Petra na vida de quase toda a gente que me rodeia 😂 sou madeirense. Era o nome da minha linda e querida avó (❤️). Enquanto era miúda queria sempre trocar de nome. Queria sempre ser Joana, ou Cláudia ou qualquer coisa assim mais normal. Já na adolescência, mudei-me para o continente e foi o desastre. Fui um pouco "humilhada". Depois, como tudo na vida, passou. E hoje em dia gosto muito do meu nome e adoro quando as pessoas dizem que têm uma cadelinha com o mesmo nome 😂😂 🙏🙏
Petra é um nome encantador, com várias qualidades que aprecio - marcante, quase exclusivo, raízes antigas, cheio de charme e de força. Não me canso de advogar por esta pérola onomástica :)
ResponderEliminarNa Madeira, é um nome «betinho»; sou da safra dos anos 80 e no meu contexto social e cultural conheci pelo menos 3.