À luz da última atualização da lista de nomes aprovados em Portugal, fico com a sensação de que, muito possivelmente, acabaram as restrições ao registo de nomes começados pela letra K. As mentalidades não se mudam de um dia para o outro e sabemos que, no que respeita aos nomes, os portugueses continuam a ser fortemente tradicionais, mas será que a aprovação de Katarina, um clássico, ainda muito popular e que não parece perder a classe com o K inicial, poderá abrir um pouco o nosso horizonte? O que acham de Karolina ou Karlos, que têm grafias perfeitamente legítimas noutras partes do globo? E do mediático Kloe? Em última análise, escolheriam um nome começado pela letra K? Não deixem de votar!
Resultado da sondagem
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Sinceramente não gosto muito de nomes com essa grafia, não parecem nada portugueses
ResponderEliminarFilipa, gostava de lhe lançar um desafio: A minha mãe chama-se Adília, nome que considero bonito mas muito pouco vulgar e, como tal, gostava que escrevesse um post sobre este nome. E, de preferência, gostava que formasse alguns pares perfeitos com Adília, uma vez que tenciono dar esse nome a uma futura filha, em homenagem à minha mãe. Que tal, desafie aceite??
Beijinhos
Em Portugal nunca usaria um nome com K porque simplesmente não considero que se enquadre na língua mas há nomes em inglês que gosto com K, por exemplo Keira or Kira.
ResponderEliminarEu não sou nada preconceituosa com a língua, por isso não me importava de ter um Klaus, ou um Iker cá em casa, até há o santo Kiliano...
ResponderEliminarÉ uma letra como outra qualquer.
ResponderEliminarNinguém tem problemas em dizer kit, ok, karaoke, kiwi...
Está mais que integrada no nossa vocabulário.
Não há desculpas para não existir em nomes.
Apenas o preconceito das pessoas.
Aqueles mimimis de nomes portugueses e não sei quê, já cansam.
Não gostam não usem. Mas não queiram proibir quem gosta de usar.
Em Portugal, nomes portugueses,
isso já acabou há ,muito meus filhos.
Sou contra mas nada tem a ver com aceitar o k ou não em Portugal. Existem regras de escrita para palavras há muitas décadas. No século XIX, por exemplo, não existiam. As pessoas podiam grafar as palavras de diferentes formas desde que, em termos fonéticos, estivessem corretas (imaginem cinceridade ou sinceridade). A homogeneização das palavras num idioma faz todo o sentido! E fazendo todo o sentido nas restantes palavras, também faz sentido nos nomes próprios. Por tal, não acho que faça sentido escolher Katarina se, em português, a palavra se grafa Catarina. Isto tem imensas implicações, começando de imediato pela quantidade de vezes que uma Katarina teria o seu nome próprio grafado "Catarina", porque em várias situações aconteceria escreverem com "C". Catarina com K parece-me apenas um capricho, em termos práticos e sonoros é o mesmo. Parece-me tão despropositado escolher Katarina como dizer "sou de Avãiro", ou "gosto muinto". O abrir a mão de uma regra de grafia de uma palavra para uns casos, teria de permitir a abertura para todos. Isto implicaria que se pudessem escrever todos os nomes desde que foneticamente soassem igual. Então não conseguiríamos controlar, redigir documentos de forma correta, porque a certa altura haveria uma diversidade de escrita que não poderíamos controlar. A pergunta é, então: qual a vantagem? Se é ser diferente, então escolham outro nome que não Catarina, porque há muitas em Portugal. Ass. Çuphya Perãira
ResponderEliminarKarlota, Konstança e Kaetana, que lindo!
ResponderEliminarCom K só gosto de Kira e Kida - por enquanto :)
ResponderEliminarNão vou usar nenhum nome começado por K.
Nunca usaria um nome começado por K, mas não sou contra usarem, cada um sabe de si. Mais depressa utilizaria Catherine do que Katarina.
ResponderEliminarO nome da minha filha e Kayllane mais se eu tivesse outra iria se katarina kloe também e legal mais karlos com k ja e muito apelativo.
ResponderEliminarMais cada um põe o nome que quiser no filho so não esquece que o filho cresce e pode odiar o nome rsrs...
Concordo com a opinião da Sofia em muitos aspetos, nomeadamente, com o facto de que abrindo essa excepção muitas outras teriam de ser abertas. É um precedente desnecessário como já existem outros. Faz-me confusão e incomoda-me a adulteração da(s) grafia(s).
ResponderEliminarClaro que escolheria um nome iniciado com a letra K. Sempre amei o nome Kevin e felizmente pude realizar o sonho de ter um filho com esse nome. Adoro.
ResponderEliminarQto ao nome Katarina e Katia, n me metem confusão, talvez por conhecer raparigas com esses nomes.
Qto a outros nomes, como Karla, Karlos, Karolina, Kandida, Kaetana, Kamila, Klaudio.... já n acho qq piada.
Talvez seja uma questão de hábito.
Agora não existem regras nenhumas !! Mas porque é que Portugal tem de ser o único país no mundo com regras para os nomes e só aceita nomes do seu país??? Acham que somos ETs?? Ou muito especiais??? Todos os países permitiam qualquer nome estrangeiro menos nós! Vocês não são patriotas, são retrogados e adoram! Valha-me santa pexenica!! Ainda bem que a redenção chegou! Até parecia mal sermos tão xexés com isto dos nomes.
ResponderEliminarOnde é que já se viu na Inglaterra não permitirem Catarina porque não é inglês??? Aposto que isso até ofendia os portugueses... mas o contrário sim! Portugal acha-se o máximo kkkkkkkk
ResponderEliminarQuando a argumentação passa por discurso de pré-adolescência, dificilmente se pode levar a sério. Também nenhum inglês ficará ofendido porque um inglês pode registar o nome que quiser cá em Portugal. Voltamos ao mesmo: se Katarina tem sentido, qualquer nome escrito de qualquer forma também tem. Afinal, já que foi buscar Inglaterra, parece-me, no mundo viajante em que vivemos, mais "xexé" (parafraseando..) terem eles tomadas diferentes, condução ao contrário, moeda distinta...parece que afinal não somos nós os "Ets"
ResponderEliminarAntes de virem comentar, cheias/os de sabedoria (not) que tal irem aprender um pouco de onomástica e irem pesquisar sobre o nome Katarina?
ResponderEliminarMeus caros/caras, Katarina É UMA VARIANTE de Katherine. EXISTE! Percebem? Ninguém chegou ao nome Catarina, e colocou um Kapa porque sim e passou a ser permitido!
Karlota, Konstança, Kaetana... NÃO EXISTEM. Konstança não é uma variante de Constança em lugar nenhum no mundo. Katarina é a variante russa de Katherine. Portanto, é válido. É um nome russo! Konstança, Karlota não existem em língua/país nenhum!
Não, não é porque Katarina é permitido, que todos os nomes com C têm de ser permitidos com K. O K não é uma letra que existe para substituir o C! O K é para estar onde deve estar, apenas em alguns nomes e palavras.
Parem de dizer disparates.
http://nameberry.com/babyname/Katarina
https://en.wikipedia.org/wiki/Katarina_%28given_name%29
http://www.behindthename.com/name/katarina
Pra que está a responder então??? Se sou adolescente!! E você ??? Nem sabia que havia net nos lares da 3ª idade! Com essa mente tão atrasada deve ter 80 anos. Quer dizer, nem a minha avó se importa com Katarina! :DD
ResponderEliminarQue choque tão grande Katarina kkkk
Há anos que são permitidos nomes estrangeiros em Portugal, fazem um drama do outro mundo.
Tá permitido ponto final! Façam uma manif!
Afffffffffff
Kredo! Dramátikas!! kkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
"O K não é uma letra que existe para substituir o C"
ResponderEliminarMas isso é difícil de entenderem porke sempre usaram kom esse intuito. Lá porque eskreveram assim quando andavam no liceu pensam k o k é só para enfeitar e ser diferente.
Confesso que duvido que chegue o dia no qual eu veja um nome com "K" como português... Não faz parte da nossa cultura =P Onde estão os nomes de cidades, vilas ou aldeias (arcaicos ou contemporâneos) com "K"? Digo o mesmo das personalidades. Case in point: Nuno Markl. Todos sabemos instintivamente que se trata de um apelido estrangeiro, apesar de nem todos conhecerem a sua origem.
ResponderEliminarCreio que o "K" de "Katarina" tem a ver com a presença crescente de comunidades estrangeiras em portugal, especialmente as de leste. Ao longo das últimas décadas, tem sido assim que muitas famílias de origem eslava "latinizaram" os nomes das suas filhas - se bem que a versão russa, por exemplo, é mais "Ekaterina".
No entanto, a escolha final cabe sempre aos pais e, se estes querem o "K" e a lei permite, não vejo porque não =)
Há, contudo, um nome que não consta na lista sem que eu perceba porquê: Hermione. Conto com a minha geração para fazer campanha activa em favor dele. Afinal, trata-se de um nome com uma forte herança mitológica e literária: é o nome da filha do Rei Menelau e da Rainha Helena de Esparta (a mesma cuja beleza se diz "lançou ao mar mil navios"), é uma personagem importante na obra de Shakespeare "A Winter's Tale" e, mais recente, foi um nome com o qual nós crescemos graças à saga "Harry Potter".
Vem do também grego "Hermes", e tem o mesmo significado (ainda que no feminino): "mensageira". (Será a gémea de Hermes? ;D) É um nome largamente ignorado no resto da Europa mas que, no Reino Unido, tem sido, desde o Romantismo, uma opção regular das famílias mais proeminentes. J. K. Rowling pode ter inadvertidamente popularizado o nome em décadas vindouras (a própria já admitiu que escolheu um nome invulgar porque, a princípio, a personagem é algo sabichona e ela não queria que muitas meninas fossem gozadas por o partilharem), já que, graças à evolução da própria personagem, ela vive nas nossas memórias como um óptimo modelo: inteligente, dedicada, trabalhadora, sensata e leal =)
Quero fazer campanha para ver Hermione na lista! XD Quem está comigo?
Dara. Não se trata de não saber a origem de Katarina. Sempre existiram palavras estrangeiras que usamos em Portugal na sua variante portuguesa, assim como lá fora alteram as nossas. Estas variantes foram criadas para adaptar os nomes à gramática Portuguesa. Kraków por exemplo é cracóvia em Portugal e não Krakóvia, ou Uzbequistão e não Uzbekistão o que, segundo esse ponto de vista seria então o lógico. Não é que seja despropositado o manter as grafias originais dos nomes e alterar apenas as terminações, mas criou-se a regra para homogeneizar as grafias e, não vendo uma vantagem clara já que são homofonas, foco-me na confusão a longo prazo.
ResponderEliminarSinceramente não entendo a necessidade de recorrer à má educação para explicar um ponto de vista ou partir do princípio que alguém como uma opinião contrária é "cheio de sabedoria(not)".
Só escolheria a letra K se fosse escrito assim originalmente e não houvesse tradução usual em português, como Kevin ou Kenzo.
ResponderEliminarKatarina, quando Catarina já é tão familiar, não faz sentido nenhum, e só iria trazer problemas para a menina.
Existe preconceito ? Existe. Uma Katarina vai se candidatar a um emprego em Portugal , á partida vao pensar que é uma pessoa de leste! Assim como em Inglaterra... era muito bonito que nao existisse preconceito, e que os empregadores nao julgassem as pessoas pelo nome ,aparencia, como se vestem mas nao funciona assim! Um empregador tem qie decidir quem vai entrevistar para um lugar numa empresa de advogados, ou um Guilherme ou um Kenzo quem é que acham que ele vai entrevistar primeiro? É injusto? Poderá ser. Mas uma pessoa ira mais facilmente confiar numa Madalena que numa Kiara em termos de seriedade por mais que na realidade depois nao seja assim.
ResponderEliminarPor amor de Deus! Que mentalidade retrogada! Quem nos dias de hoje vai por Madalena a uma filha! A minha filha chama-se Noa, é nome que se ama ou odeia. Quando lhe pôs o nome foi a pensar no futuro, se um dia emigrar será melhor ter um nome Internacional, facil de pronunciar, do que se chamar Margarida, Constança ou Beatriz , que São nomes que para alem de antiquados, não facilitam a vida de quem viaja, eu por exemplo, quando trBalhei na Suíça, chamavam-me todos os nomes e mais alguns menos o meu.... era Manuela, rafaela, gabriela e até Giovanna
EliminarPor amor de Deus! Que mentalidade retrogada! Quem nos dias de hoje vai por Madalena a uma filha! A minha filha chama-se Noa, é nome que se ama ou odeia. Quando lhe pôs o nome foi a pensar no futuro, se um dia emigrar será melhor ter um nome Internacional, facil de pronunciar, do que se chamar Margarida, Constança ou Beatriz , que São nomes que para alem de antiquados, não facilitam a vida de quem viaja, eu por exemplo, quando trBalhei na Suíça, chamavam-me todos os nomes e mais alguns menos o meu.... era Manuela, rafaela, gabriela e até Giovanna
EliminarRui, concordo consigo. Também existem nomes estrangeiros com a inicial "K" que me agradam muito, como o irlandês "Killian" =) Claro que, a não ser que a criança tenha ascendência irlandesa, o nome pode parecer no mínimo estranho...
ResponderEliminarAnónimo das 14:12, acho que não é assim tão grave quanto isso. Ainda vão passar pelo menos duas décadas até as Kiaras e os Enzos que estão a nascer em Portugal terem de procurar emprego e, até lá, as pessoas habituam-se. Além disso, de julgar a pessoa pelo nome (uma coisa sobre a qual ninguém tem controlo) a julgá-la pela maneira como se veste vai um longo caminho (especialmente no que toca a entrevistas de emprego). Por outro lado, seja Henrique ou Enzo, pode nem ser entrevistado se o CV estiver escrito com a sua gramática e a sua atenção à pontuação. Tenha um bom dia.
Acho muito foleiro Katarina, Karolina, Karlos... estamos em Portugal, não estamos? Então vamos escrever tradicionalmente. O ser humano tem uma capacidade inacreditável de inventar coisas sem nexo nenhum.
ResponderEliminarSim usava. Gosto muito de Kiara. Ou acham Quiara tem algum nexo? Há nomes que só existem com K. Mas não vejo problema na aprovação deste nome nem de qualquer outro com a letra K. :-)
ResponderEliminarQuando nasci (há 26 anos), a minha mãe queria que o meu nome fosse com K. No registo não deixaram. Se não desse trabalho a muitos níveis mudar de nome, não me importava nada de ser "Karina".
ResponderEliminarA maioria dos nomes tiveram origem noutros países e civilizações. Se há quem ache piada e tradicional o "aportuguesamento" de nomes, há quem ache que as versões mais antigas ou as originais são muito mais bonitas. E ter um nome diferente não é nada de mal. O preconceito/discriminação a respeito da diferença já não é assim tão bom quanto isso.
As letras “K”, “W” e “Y”, usadas em apenas alguns casos, oficialmente, são tidas como elementos constituintes do alfabeto pertencente à língua materna. Entretanto, quanto à função, esta continua a reger os seguintes casos:
ResponderEliminar* Utilizadas na grafia de nomes próprios, topónimos e seus respectivos derivados. Como por exemplo:
Wilson;
Washington;
Yuri;
Kátia;
Darwin – darwinismo;
Kuwait – Kuaitiano, entre outros.
* Na grafia relacionada a unidades de medida, tais como:
Km (quilómetro);
Kg (quilograma);
W (Watt), entre outras.
* Na grafia de palavras de origem estrangeira, como em:
Kit;
Show;
Player;
Playboy;
Whisky;
Yuppie;
Yang;
Kaiser, etc.
Mariana C, penso que interpretou mal o meu comentário, eu não falei em Enzo, falei em Kenzo, e de uma forma geral, em todos os nomes começados com "K", como passar a utilizar Klaudia, Karlos, Kamila.
ResponderEliminarNo meu primeiro comentário disse que escolheria Catherine a Katarina, a pessoa é livre de escolher que nome quer dar ao filho, só quis alertar para o preconceito existente em Portugal, que como disse acho injusto, mas torno a afirmar que sim, um nome conta muito num pais pequeno como o nosso, e que sim, mais tarde a pessoa poderá sofrer preconceito por conta do nome que os pais escolheram. É a minha opinião, não precisa de ser rude.
Toda gente sabe do preconceito, mas nem toda gente vive preocupada com isso. Se deixamos de usar uma coisa porque há preconceito, esse preconceito nunca terá fim. Se houverem 20 Katarinas são capazes de sofrer preconceito, se houverem 200 e se tornar num nome perfeitamente integrado, acaba o preconceito.
ResponderEliminarEu não estou lá muito preocupada com o preconceito. Afinal há muito preconceito em tudo, se fosse só nos nomes. Não vou evitar que os meus filhos sofram de preconceito e deixar de usar o que gosto, não é esse exemplo que pretendo dar. Mas sim ensina-los a passar por cima do preconceito. Até posso ter um filho chamado João, e ele ser gordo, estrabico, gótico ou gay, e ser capaz de sofrer mais do que se chamasse Kenzo.
Não usar nomes com K é apenas um preconceito linguistico ridículo. Nomes com K são tão dignos quanto qualquer outro nome. Há vários nomes começados com K que são originais e interessantes.
ResponderEliminarO problema, na minha opinião, é colocar K onde não precisa. Por exemplo, Kaetana ao invés de Caetana. Isso sim é péssimo.
Nada fa dos nomes começados por K.
ResponderEliminarNão vejo problema em usar nomes com K, quado a grafia é valida.
ResponderEliminarSe for um bom nome e os pais gostarem ainda bem que agora não poderão optar por eles.
Um nome com K, Y ou W pode não ser tradicionalmente Português, mas vai ser uma opção para os pais que queiram fugir do tradicional, e para os que quiserem nomes tradicionais ainda poderão usar Maria ou Manuel
Filipa,ontem acho que a vi na Clipóvoa!
ResponderEliminarAndei pela Clipóvoa na segunda-feira, por isso é bem provável! :)
ResponderEliminarPortugal não é o único país da Europa onde há um pré-estabelecimento dos nomes aprovados!
Apesar de a minha língua primária ser o inglês, gosto mais de nomes com C do que K...Catarina, Carina, Chiara, Carlos...curiosamente o nome da minha irmã é Kathleen e ela nunca gostou da grafia. Preferia se fosse Cateline...acha mais romântico e europeu! Hehe. Também estou de acordo que outros nomes que devem ficar com K...Kelly, Katie, Kevin, Kate...de outra maneira parecem estranhos. Acho que depende do nome e da língua que se falar diariamente.
ResponderEliminarCatharina eh o meu nome favorito de sempre. Se pudesse teria utilizado Catherine que acho lindo e romantico. Gosto de todas as variantes Catarina, Katharine, Katarina. Mas confeso que para uma menina portuguesa, o C ficara sempre mais elegante a acorde com a realidade.
ResponderEliminarImagino que a lista de nomes admitidos seja um esforço de Portugal de manter suas tradições purificadas. Há até um artigo, de um tal de Paulo Feytor Pinto, do Instituto Politécnico de Setúbal intitulado Purificação Onomástica e Mudança Social em Portugal que analisa detalhadamente essa questão, e se me permitem dizer, todos deviam ler antes de emitir uma opinião precipitada. Por ser um tanto longo, precisa de paciência para lê-lo mas não é de difícil compreensão. Deixo aqui suas considerações finais e o link:
ResponderEliminar(...) “Ao fim de 500 anos de política onomástica restritiva, a maioria dos portugueses parece encará-la como aceitável ou mesmo necessária. A atitude generalizada coincide com os valores que estarão na base do quadro legal: o nacionalismo e o elitismo. Portanto, as práticas dos portugueses na escolha dos nomes dos seus filhos são conservadoras, conformes com uma tradição cuja origem nefasta se perdeu na memória coletiva. Os nomes próprios que foram impostos como ferramenta de um terrível processo de mudança social são hoje generalizadamente encarados como os naturalmente admissíveis em Portugal. Paradoxalmente, apesar de haver uma lista oficial (sempre incompleta) de nomes proibidos, não há uma lista da onomástica nacional imposta pela lei à maioria dos portugueses. Dir-se-ia que a admissão de um nome próprio pelo registo civil depende (da arbitrariedade) de umas centenas de funcionários distribuídos por todo o país ou de um complexo e moroso processo formal que pode ter quatro etapas administrativas e três judiciais – o aparelho de Estado intrusivo, a ingerir-se na vida privada dos portugueses. Essa parece poder ser a interpretação da Comissão de Direitos Humanos da ONU que considerou, em 2010, “que a modificação unilateral [pelas autoridades civis] do nome em documentos oficiais não é razoável e, portanto, é encarada como uma ingerência arbitrária na vida privada.”. Este parecer apoia-se no Pacto Internacional de Direito Civis e Políticos que Portugal ratificou em 1978”
Link para o texto completo: https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/2814/1/PFP-Cooper.pdf
Nomes com K são tão bons quanto qualquer outro nome
ResponderEliminarTenho a certeza que se só votassem portugueses o resultado era diferente..
ResponderEliminarTodo este debate sobre a inicial "K" fez-me lembrar uma coisa engraçada... Segundo consta, quando uma vizinha minha - a primeira Jéssica na história da paróquia - foi baptizada (faz pouco mais de vinte anos), o padre que tínhamos na altura (uma pessoa desagradável, diga-se de passagem) ergueu os olhos da Bíblia e perguntou: "Desculpe?" Como os tempos mudam... Hoje, ninguém estranha uma Jéssica - porque não há-de acontecer o mesmo com os nomes com "K"?
ResponderEliminarÉ claro que, entretanto, os novos nomes são alvo de murmúrio entre as "beatas"... Só os nossos novos padres é que acham tudo encantador - não só porque são pessoas maravilhosas mas também porque são (adivinharam) brasileiros! XD
Ao (a) Anônimo que comentou acima que se só portugueses votassem o resultado seria diferente.
ResponderEliminar- Não lembro de, na postagem, a Filipa ter restringido os votos às pessoas nascidas e residentes em Portugal. A pergunta foi: usariam um nome com K?
Eu usaria, logo, votei.
Sim, sou brasileira.
Anônimo e será que se a enquete fosse direcionada a até mesmo os portugueses que não frequentam o blog a resposta não seria a mesma?
ResponderEliminarEmbora se saiba que uma grande parcela são muito tradicionais, mas todos os são?
Vocês moram em Portugal? Falam por experiência?
ResponderEliminarUma vez que apenas as leitoras do blog responderam ao inquérito, é claro que ninguém lhe pode atribuir valor científico =) Ele reflecte apenas as opiniões dos leitores, logo não pode ser usado para fundamentar qualquer argumento sobre a opinião dos povos português e brasileiro quanto ao uso da inicial "K" nos nomes próprios...
ResponderEliminarAcredito que só não há nomes com K, Y e W em Portugal por que não é permitido.Não fosse a lista, as pessoas registrariam esses nomes sim. Afinal, não são todos os portugueses que pensam que são da família real portuguesa.
ResponderEliminarKatarina ainda me parece aceitável, agora os Karlos, Karolinas & cia. parecem-me muito "abrasileirados", tipo aquelas grafias malucas que os pais inventam. Simplicidade é tudo. E alguns não ficam bem com K's enquanto que outros sim.
ResponderEliminarhttp://ocantinhodacate.blogspot.pt
Capricho ou nao acho Katarina mt mais bonito que Catarina...dá-lhe um ar mais internacional do que o tradicional Catarina, e eu como não sou nada dada a isso do "tradicional", adoro! Para mim a forma como o nome está escrito conta muito porque uma só letra pode fazer toda a diferença no que diz respeito à "sensação" que o nome me passa...mesmo que o som não se modifique pela mudança ou acréscimo de tal letra. Alguns chamam a isto futilidade, capricho, dizem que não faz sentido...mas pessoalmente acho que faz todo o sentido, tem a ver com a estética do nome, aquilo que consideramos mais bonito, e ao meu ver o K muda totalmente o nome Catarina...Olho para Catarina e sinto um certo peso - provavelmente devido a tradição do mesmo - o que o torna num nome sério e um tanto enfadonho por tamanha popularidade...já Katarina transmite-me um ar mais moderno, alegre, leve e internacional. Definitivamente katarina!
ResponderEliminarquanto a Karlos e alguns outros pessoalmente não gosto...Katarina tem a desculpa de ser um nome que realmente se usa no estrangeiro (Katarina, Katharina, Katherine, etc), mas nunca vi um Karlos nem aqui nem em lado nenhum. Karolina até fica ok pq a grafia Karoline por exemplo é até bastante usada em muitos países. Carlos simplesmente não tem condições de levar um K porque não é um nome que soe internacional e levando o K soa simplesmente estranho, uma invenção.
ResponderEliminarE eu adoro o nome savannah e gostava de poder dá -lo a uma filha. Mas nao se pode cá.
ResponderEliminarEm relação ao nome Hermione que foi mencionado acima, só para relembrar que o nome existe em português sim, Hermínia.
ResponderEliminarBoa tarde, Elisabete =)
ResponderEliminarAntes de mais nada, obrigada pela sua resposta. No entanto, e apesar das semelhanças, o nome Hermínia não é uma tradução nem uma versão de Hermione - tem, aliás, uma origem diferente: é latino e vem de "Herminius". Já Hermione é grego e vem de "Hermes", que quer dizer "mensageiro" (ou, neste caso, "mensageira"). Além disso, se analisarmos a literatura, verificamos que o nome Hermione surge sempre com essa grafia em português - seja a literatura clássica (ou estudos sobre a mesma) ou shakesperiana.
De qualquer maneira, obrigada pela sua resposta. Estou confiante de que a minha geração vai incluir este nome na lista! =D
Eu usaria se pudesse todos os nomes começados por K.
ResponderEliminarTenho um nome com má sonoridade e toda a vida fui conhecida por um diminutivo com K. Este K é muito "eu".
Adorava dar à descendência KATARINA, KARLOTA.
Já KARLOS, ou CARLOS detesto a sonoridade.
Já com 3 filhos e alguns anos depois dos 40, não me parece que vá a tempo para o fazer.
Beijinhos,
Paula
Vida de Mulher aos 40